Comunicação e linguagem
Dentre as características necessárias para vivermos em sociedade está a nossa capacidade para nos comunicarmos. Através da linguagem e dos símbolos não apenas nos comunicamos com os nossos semelhantes, mas, também, revivemos o passado e planejamos o nosso futuro (Valsiner, 2007). Esta capacidade para a comunicação não nos é dada pronta ao nascer; a comunicação e a linguagem se desenvolvem e se constróem através dos nossos encontros, ou interações, com nossos semelhantes. Esses encontros ocorrem desde o primeiro momento de vida pós-natal (e, de alguma forma, desde antes de nascermos).
Existem duas maneiras de compreender a comunicação: uma discreta e outra contínua. A discreta concebe a comunicação distinguindo três aspectos: (1) o primeiro corresponde ao parceiro que inicia a comunicação, (2) o segundo, ao parceiro que responde ao primeiro e (3) o terceiro aspecto corresponde à própria mensagem que um parceiro procura transmitir para o outro. A maneira contínua entende a comunicação como um fluxo no qual não se separam esses três componentes porque eles são modificados, a cada momento, no transcorrer da comunicação. Ou seja, o que o bebê faz modifica o que a mãe faz (ou diz) e modifica a mensagem subsequente da mãe para o bebê. Por sua vez, a mãe modifica o que o bebê faz e ele muda, a partir disso, a mensagem que envia para a mãe (mesmo sem ter consciência).
Tarefa sugerida. Observe uma mãe conversando com o seu bebê e compreenda essa maneira contínua de entender a comunicação. Por exemplo, observe como a mãe vai modificando o seu tom de voz e a sua expressão facial simultaneamente a um sorriso do bebê ou, de forma diferente, quando o bebê demonstra uma expressão de choro. O bebê, então, modifica o seu comportamento de forma quase concomitante e em decorrência daquilo que a mãe executou.
Sono
Muitas vezes, quando a criança é recém-nascida ou até os 3 ou 4 meses, ter um bercinho no quarto dos pais facilita as mamadas. Quando a criança está doente, também podemos deixá-la um pouco na cama dos pais até que ela se sinta mais confortável. O ideal é que a mãe ou o pai tenha um sofazinho no quarto da criança e deite-se no quarto com ela até que o bebê adormeça. Com o tempo, a criança passa a abrir mão da presença dos pais com mais facilidade, demonstrando ter mais segurança, mais independência e com autoestima mais elevada.
Comunicação e linguagem
Dentre as características necessárias para vivermos em sociedade está a nossa capacidade para nos comunicarmos. Através da linguagem e dos símbolos não apenas nos comunicamos com os nossos semelhantes, mas, também, revivemos o passado e planejamos o nosso futuro (Valsiner, 2007). Esta capacidade para a comunicação não nos é dada pronta ao nascer; a comunicação e a linguagem se desenvolvem e se constróem através dos nossos encontros, ou interações, com nossos semelhantes. Esses encontros ocorrem desde o primeiro momento de vida pós-natal (e, de alguma forma, desde antes de nascermos).
Existem duas maneiras de compreender a comunicação: uma discreta e outra contínua. A discreta concebe a comunicação distinguindo três aspectos: (1) o primeiro corresponde ao parceiro que inicia a comunicação, (2) o segundo, ao parceiro que responde ao primeiro e (3) o terceiro aspecto corresponde à própria mensagem que um parceiro procura transmitir para o outro. A maneira contínua entende a comunicação como um fluxo no qual não se separam esses três componentes porque eles são modificados, a cada momento, no transcorrer da comunicação. Ou seja, o que o bebê faz modifica o que a mãe faz (ou diz) e modifica a mensagem subsequente da mãe para o bebê. Por sua vez, a mãe modifica o que o bebê faz e ele muda, a partir disso, a mensagem que envia para a mãe (mesmo sem ter consciência).
Tarefa sugerida. Observe uma mãe conversando com o seu bebê e compreenda essa maneira contínua de entender a comunicação. Por exemplo, observe como a mãe vai modificando o seu tom de voz e a sua expressão facial simultaneamente a um sorriso do bebê ou, de forma diferente, quando o bebê demonstra uma expressão de choro. O bebê, então, modifica o seu comportamento de forma quase concomitante e em decorrência daquilo que a mãe executou.
Futura mãe, saiba que...
1 - Amamentar tem uma relação decisiva com a saúde bucal da criança, contribuindo para formação e posição correta dos dentes, bem como das demais estruturas da boca (osso e músculo);
2 - O aleitamento materno é importante para o desenvolvimento físico e emocional, após a erupção dos primeiros dentes. Tanto o aleitamento quanto a amamentação noturna deve começar a ser controlado para que o desmame ocorra por volta dos 12 meses de idade;
3 - O bebê não tem necessidade de chupar bicos nem o dedo, entretanto o uso do bico é tradicionalmente arraigado à cultura nacional. Quando usá-lo dê preferência aos ortodônticos, pois são confeccionados para uma melhor adaptação à boca do bebê. Seu uso deve ser moderado, limitado aos momentos de agitação e na hora de dormir se assim o exigirem. Procure retirá-lo no primeiro ano, e seu uso não deve ser prolongado após os 18 meses. Quando a arcada dentária está deformada pelo uso do bico ou sucção do dedo, é necessário um tratamento especializado;
4 - Quando o bebê tem entre 19 e 31 meses, abre-se o que se chama de "janela de infectividade". É nessa fase que pode haver a contaminação da mãe (ou responsável) para o bebê, caso a mãe esteja com a doença cárie, pois é uma doença transmissível. Quanto mais infectada estiver a mãe pelas bactérias que provocam a cárie, mais chances o bebê terá de ser infectado. Portanto neste período devem ser evitados beijos no rosto, nos lábios e nas mãozinhas do bebê, assim como o hábito de experimentar suas papinhas e suquinhos utilizando os utensílios que o bebê levará à boca;
5 - O uso precoce de dentifrícios fluoretados por crianças pequenas pode causar a fluorose dental (manchas brancas) nos dentes. Os bebês deglutem grande parte do dentifrício por não conseguirem expectorar adequadamente, portanto para evitar a fluorose é recomendado a utilização do mínimo possível de dentifrício na escova (a quantidade de dentifrício vai depender de cada criança, pois poderá ser menor ou semelhante ao tamanho de um grão de ervilha e, então, informe-se com o seu dentista, de preferência um odontopediatra, sobre a quantidade correta que deverá utilizar em sua criança);
6 - A aplicação do flúor deve ser feita somente quando o bebê tiver dentes (consulte o seu dentista a respeito da concentração, da forma a ser aplicada e da frequência da utilização do flúor). Jamais deixe o flúor ao alcance das crianças.
Como segurar o recém-nascido? |
O bebê nasceu e a maioria dos papais de primeira viagem tem dúvidas de como deve segurá-lo. Quando segurar o bebê em seus braços, deve fazê-lo de forma lenta, suave e serena. Coloque-o sempre em contato com seu corpo, pois o som das batidas de seu coração é tranquilizante para ele. O recém-nascido adora o contato pele com pele, e é muito bom que o pai tenha esse contato também. Dessa forma, o bebê poderá conhecer e se familiarizar com o tato, cheiro e textura da pele de seus pais. Até o primeiro ou segundo mês, ele não tem controle de sua cabeça, porque os músculos do pescoço não se fortaleceram ainda. Ao levantá-lo e deitá-lo, sustente a cabeça com a mão para evitar que ela vá para trás. Coloque o outro braço pelas costas sustentando a nuca e toda a coluna vertebral. Para colocá-lo novamente no berço, use a mesma técnica. Sempre com muita suavidade. Para tirar o bebê do berço ou moisés, deslize a mão direita abaixo da nuca sustentando a cabeça e coloque a esquerda na parte baixa das costas. Depois disso acomode-o em seus braços. Evite segurá-lo com a mão fria. A mudança de temperatura vai incomodar e com certeza ele protestará. Não retire o bebê do berço bruscamente. Fale com ele docemente e só depois o segure. Nunca levante o recém-nascido pelos braços ou mãos. Não utilize anéis ou pulseiras que possam machucá-lo. r, 28 de Julho de 2009 17:18 Mães de primeira viagem podem se sentir desajeitadas e até inseguras ao banhar o bebê pela primeira vez. A seguir, um passo a passo que explica esta tarefa que deve ser prazerosa e agradável, tanto para o bebê quanto para a mãe. Quando se pode dar o primeiro banho no bebê? Aproximadamente 4 horas após o nascimento, desde que o bebê esteja bem. Geralmente é feito pela equipe de enfermagem em uma unidade hospitalar.
Por que se deve dar banho no bebê? Para remover sujidades, proporcionar conforto (relaxamento), evitar infecções e permitir uma aparência mais agradável.
Quais recursos são importantes para se dar o banho? -Banheira de uso exclusivo; -Água limpa, morna e tratada; -Local de fácil acesso para colocar a banheira e trocar o bebê, poderá ser dentro do banheiro ou no próprio quarto; -Roupas para a troca: dar preferência a tecidos de algodão, sem detalhes com plásticos (esquentam a pele), evite tecido sintético e respeite as estações do ano. -Fraldas descartáveis: verificar validade e qualidade; respeitar peso e horário de uso; geralmente devem ser trocadas a cada 4 horas ou quando necessárias. -Sabonete neutro: dar preferências para os de glicerina sem cheiro e cor, se possível gel. -Caso opte por usar lenços umedecidos, cuidado com possíveis irritações na pele, dê preferência aos sem álcool ou substitua por algodão, água morna e sabonete. -Não se indica o uso de talcos, perfumes ou óleos pelo risco de alergias.
Qual é o melhor horário? Dê preferência ao horário das onze às treze horas, por ser o mais quente do dia.
No inverno há necessidade de se dar banho no bebê? Sim, como já foi dito o banho tem finalidades importantes. Porém, deve-se efetuá-lo o mais rápido possível, evitando expor o bebê ao frio. Cuidados com as unhas do bebê: As unhas geralmente crescem muito rapidamente e devem ser aparadas sempre, pois machucam a pele do bebê. Para cortá-las, use uma tesoura pequena e curva. Use a curvatura para fora no momento que for cortar e muito cuidado para não cortar a pele.
Como segurar o bebê para se dar o banho? Lembre-se sempre que ele só sustentará a cabeça e o pescoço no quarto mês de vida, por isso é importante apoiar a nuca quando for realizar qualquer atividade que necessite movimentar o bebê. No banho a maior insegurança é quanto a isso. Por isso sugerem-se duas maneiras na hora que for banhá-lo: Segure com a mão não dominante, com os dedos polegar e indicador por trás da nuca envolvendo-a até a parte anterior do pescoço. A outra mão dominante deverá ser colocada embaixo do bumbum, envolvendo os dedos indicador e polegar na coxa do lado oposto do bebê. Apóie o bebê no assento ou na banheira, livrando a mão dominante para efetuar o banho. Há ainda outra forma. Segure com a mão não dominante, com os dedos polegar e indicador, abaixo da axila do braço oposto do bebê ao corpo da mãe, apoiando a nuca do bebê no antebraço da mãe. E, com o auxílio da mão dominante embaixo do bumbum, envolva os dedos indicador e polegar na coxa do lado oposto do bebê. Apóie-o no assento ou na banheira, livrando a mão dominante para efetuar o banho. Ao virar o bebê lembre-se de apoiar a nuca e acomodá-lo no antebraço não dominante, segurando embaixo da axila do braço oposto ao corpo da mãe, o bebê encolhe o corpo envolvendo no antebraço. Dessa maneira ele não escorregará. Caso se sinta insegura execute com o auxílio de outra pessoa.
Cuidados na higiene íntima: Antes de iniciar a higiene é necessário verificar a presença de fezes. Se houver, remova-las com o auxílio da própria fralda em uso, tirando o excesso. Limpar a área com algodão e água morna ou lenço úmido. Se for menina, limpar no sentido de frente (abdome/barriga) para trás (ânus/bumbum). Com isso, evita-se de levar fezes para o canal vaginal e uretral. Abrir os grandes lábios para efetuar a higiene. Se for menino, abaixe o prepúcio (pele que recobre o a cabeça do pênis) para efetuar a higiene, caso haja aderência ou fechamento deste, efetue a manobra com cuidado até onde for possível e converse com o médico para orientá-la.
Cuidados gerais: Lembre de lavar as mãos sempre. Mantenha as unhas curtas e limpas. Faça do banho um momento mágico e agradável. |